A Saúde
Nas antigas civilizações
a saúde estava diretamente relacionada com os
seres divinos.
A doença era considerada
um problema na alma.Os gregos e romanos das antigas civilizações achavam que a doença era o resultado do desequilíbrio de 4 fluidos (sangue, bílis amarela, bílis negra e fleuma.
Quem veio revolucionar o conceito de saúde foi Hipócrates. As doenças não eram culpa dos divinos mas sim de causas naturais.A prática deixou de ser mágico-religiosas e passou a ser fruto da observação direta dos doentes.
A partir do séc 15-16, os conhecimentos aumentaram devido à prática de dissecação de cadáveres. O corpo humano passou a ser encarado como uma máquina e a doença uma avaria.
No séc.19 o conhecimento dos microorganismos provocadores de doenças foi fundamental para o combate de doenças como a tuberculose, a raiva e a cólera. A saúde era entendida como ausência de doença.
Só há pouco tempo é que a saúde começa então a ser entendida como uma questão individual e uma questão comunitária.
A verdade é que o estado
de saúde de um indivíduo pode influenciar a saúde de outras.
Já no século 20, 1947, a
Organização Mundial de Saúde (OMS), define Saúde como:
“A situação de completo bem-estar físico, mental e social e
não apenas de ausências de enfermidades”.
Principais factores que influenciam a saúde:
- Factores individuais ( idade, sexo, genética e comportamentos).
- Comportamentos:
- Consumo de tabaco;
- alcóol;
- drogas;
- hábitos alimentares.
- Factores ambientais, socioculturais e económicos.
- Pobreza;
- trabalho infantil;
- poluição;
- tradições.
Existem indicadores que
avaliam o estado de saúde da população, tais como:
- Esperança média de vida;
- Taxa de mortalidade infantil;
- Taxa de doenças infecto-contagiosas;
- Taxa de obesidade;
- Taxa de doenças cardiovasculares.
- Hábitos individuais e saúde (alimentação equilibrada, higiene corporal, prática de exercício físico);
- Melhorias das condições de higiene e salubridade (ambiente propício à saúde, recolha e tratamento dos resíduos sólidos, habitações que assegurem as condições de salubridade, eliminação dos focos de contágios, medidas anti-sépticas, tratamento e distribuição de água potável…);
- Ordenamento do território;
- Campanhas de vacinação;
- Rastreios.
Medidas para a promoção
da saúde:
Para a promoção da saúde
há que ter em conta a prevenção!
Há vários níveis de
prevenção da saúde: primária, secundária e
terciária.
Prevenção primária: Está directamente relacionada com as
vacinas. A utilização das vacinas permite combater doenças, na sua maioria
mortais.
As vacinas são substâncias que permitem ao ser
humano, criar imunidade na presença dos agentes patogénicos (vírus e
bactérias), através da formação de anti-corpos
(produzidos pelos linfócitos) que atacam e neutralizam estes agentes. (Mais
tarde irás perceber melhor quando falarmos do sangue).
Prevenção secundária: Está relacionada com os
rastreios (detecção precoce de
doenças). Exemplos de rastreios: higiene
oral, visão, colesterol, glicose, hipertensão e muitos outros. Estes rastreios
são importantes porque é mais fácil de actuar no
início de uma doença, evitando complicações no avançar da doença.
Prevenção terciária: Diz respeito à reabilitação da doença. Exemplos: fisioterapia,
programas de reabilitação para tóxico-dependentes e alcoólicos,
intervenções cirúrgicas correctivas, etc.
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